Em sintonia com a cultura

Poemas para todas as mulheres

No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

Vinicius de Moraes

Assim nasce uma revista...

Esse foi o nome da palestra que assistimos hoje, no penúltimo dia da Semana de Comunicação, um evento obrigatório em todos os anos de nosso curso. O tema e a palestrante parecem ter caído do céu: Laís de Castro, jornalista e editora da revista Dona & Cia, publicada pela Editora Símbolo, compareceu à universidade para falar sobre o desenvolvimento de sua revista, desde o mágico momento da "concepção", passando pelo "pré-natal" até chegar a hora do "parto" propriamente dito. Muito conveniente, não? Pois confesso que são coisas assim, aparentemente simples, que me fazem sentir que estou (estamos!) no caminho certo, de que nada é por acaso, de que era isso mesmo que devíamos estar fazendo nesse exato momento... ou, trocando em miúdos, este é o tema perfeito para nosso TCC, ele estava nos aguardando por todos estes anos até cair em nossas mãos.

A Laís, uma mulher extremamente simpática e experiente, deu uma verdadeira aula de jornalismo impresso. Falou das dificuldades, das alegrias, dos objetivos, tudo. Ela clareou muuuuuuuito nossas mentes e nos fez ter mais certeza ainda de que é isso mesmo que queremos fazer. Suas palavras nos transmitiram ânimo e confiança. Nós nos apaixonamos cegamente por sua arte de fazer revista e suas idéias. Com certeza, uma fonte de inspiração para nosso trabalho!

Batemos algumas fotos com a Laís e em breve estaremos publicando-as aqui! ;P

Nossa última semana de comunicação

Muitas melancias!!! Seja a própria fruta, ou os cartazes que ilustram melancias e estão espalhados pelo Bloco B da Universidade. Hoje começa a 8ª Semana de Comunicação, ou seja, a última da qual participo. Não consigo acreditar como o tempo passou tão rápido. Ainda me lembro com carinho da 5ª semana que marcou história em minha sala.

Alunos envolvidos e atentos, professores satisfeitos e felizes e estudantes de outros cursos entusiasmados com a animação que a semana promove. Com algumas reformulações, este evento traz para os cursos de comunicação a tão sonhada COMUNICAÇÃO, ou pelo menos tenta.

Amanhã junto com minha equipe vou assistir a palestra da jornalista Laís de Castro, que atualmente é diretora da revista Dona & Cia. A palestra está na grade de programação da semana do nosso curso. Parece coincidência, mas é realidade!!!

Até mais!!

Entre nós

Hoje a Betita não foi pra facul, a Gloritha estava pra lá de cansada e a Mari chateada com alguns problemas pessoais. Ou seja, nosso grupo estava em um dia crítico. Quando cheguei em casa e acessei o nosso querido diário encontrei um link que a Betita apelidou carinhosamente de “Alma do TCC”. Nossa, que D+!!! Eu fiquei radiante. Pensei por um instante que minhas companheiras estavam desanimadas e tinham se esquecido de alguns compromissos, mas só por um instante. Na mesma hora me preparei para postar o fichamento do livro “Imprensa Feminina”.

Como é bom contar com pessoas eficientes e responsáveis. Sei que cada uma tem suas dificuldades e limitações, porém nosso TCC ocupa um lugar pra lá de especial em nossas vidas. Estou orgulhosa de nossa equipe e não podia deixar de registrar minha satisfação em nosso blog.

PS: Espero que as postagens dos fichamentos ajudem não só ao nosso quarteto, mas a outras pessoas que tem sede de conhecimento.

Força na peruca, meninas!!!

Dia de folga

O texto da mulher

O texto da mulher tem perfume que às vezes se sente só pelo título. Tem todo o jeito de quem anda por andar, sinceramente sem querer chegar a lugar nenhum. O texto da mulher dá pra ver que demorou muito tempo pra ficar pronto, e ainda não está. Dá pra ver que uma mulher escreve pra outra — pra outra completar.
O texto da mulher tem um silêncio gostoso de se ouvir e pronto para ser quebrado. Tem natureza própria: vento que sopra a cara e provoca os cabelos; lua que, nua, se banha no mar — festa nos navios negreiros...!
O texto da mulher dá orgulho: a gente fica lendo, boba, descobrindo um monte de coisas que já sabia e que só precisava lembrar.
O texto da mulher fecha os olhos quando faz carinho, como se fosse ele o acarinhado... todo texto de mulher tem um filho no presente e um amante no passado.
O texto da mulher faz arte: colore o que passa em branco na vida e pára o que passa rápido demais — põe o pé na frente e zás! Segue soberba, sabe que não adianta olhar — não para trás.
O texto da mulher parece sempre que foi a gente que escreveu —- será uma concatenação de saudades e esperanças comuns, ou alguém me esmiuçou sem eu deixar?
O texto da mulher treme, grita, chora e comemora em uma só língua; e faz a gente pensar que somos, todas, fragmentos de uma mesma criatura com dois lindos seios e um santo ventre, que caiu, quebrou e nos espalhou um dia.
O texto da mulher vale a pena a qualquer hora: de manhã, à tarde, de noite... Esteja a solidão aqui, ou batendo na porta, do lado de fora.

(Gabriela Mello Barbosa)

Ótima Páscoa a todos!!! Beijos

Feriado recheado de leitura

Estamos adiantadas, yes! Depois da escolha do problema, as coisas estão fluindo naturalmente. A última etapa foi a definição da Hipótese. Tranqüila, diga-se de passagem, porque já a tínhamos em mente antes mesmo de encontrar o problema, bastava apenas organizar as idéias.

Depois da nossa hipótese formulada, vamos por meio de pesquisas, comprovar o porquê desta afirmação e entrarmos para a metodologia do trabalho. Nesta quarta-feira, aula da professora Adriane, o grupo definiu quais serão as leituras do feriado para começar com os fichamentos e, novamente, teremos um “fim de semana intelectual”, como disse a Betita no texto de quinta-feira.

As leituras incluem:
*Entrevista: O diálogo possível

*Imprensa Feminina

*Introdução à metodologia do trabalho científico
*Jornalismo de Revista
*Jornalismo em Revistas no Brasil

É isso aí meninas!!! Chegou a hora de colocar nossas idéias no papél e ver a forma que está tomando. Essa conexão do grupo, troca de opiniões e idéias, é fundamental para o trabalho.

Beijos e bom feriado a todos!

O nascimento da hipótese

Após tantas dores de cabeça e preocupações, nasce enfim nossa hipótese: "A revista não prevê a realidade social das leitores".

Decidimos também o nosso método de estudo: dialético. Ele trabalha com a constante do movimento, nada é estático, tudo gira em torno da tese-antíse, é um método que prevê diversas interrogações ao tema de estudo. Apesar de difícil, é o método científico mais rico.

Rico como nossas reflexões de fazer um trabalho que retrate a mulher em sua fase de desenvolvimento, pois nossa revista terá a cara das adolescentes na fase do colegial. Meninas inteligentes que buscam destaque.

Música pra relaxar!

Conheça a letra da música em homenagem a uma mulher considerada ícone do feminismo!!!

PAGÚ

Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Uh! Uh! Uh! Uh!...

Eu sou pau prá toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Hum! Hum! Hum! Hum!
Minha força não é bruta
Não sou freira
Nem sou puta...

Porque nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...

Ratatá! Ratatá! Ratatá!
Taratá! Taratá!...

Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Hanhan! Ah! Hanran!
Uh! Uh!
Fama de porra louca
Tudo bem!
Minha mãe é Maria Ninguém
Uh! Uh!...

Não sou atriz
Modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...

Nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...(2x)

Ratatá! Ratatatá
Hiii! Ratatá
Taratá! Taratá!...

Temos o PROBLEMA

Nada melhor que uma sexta-feira com o problema pronto. É isso mesmo, nosso quarteto provou que tem força na peruca!

“As linhas editorais das revistas 'teens', voltadas para o público adolescente feminino prevêem a realidade social em que esse público está inserido?”

O que você acaba de ler é o problema do nosso trabalho científico. As quatro cabeças pensaram muito para chegar nesta frase, que parece tão simples. Mas não é!!! Afinal, temos consciência que o problema é o eixo da nossa pesquisa, ou seja, tudo gira em torno dele.

Vou confessar que ficamos com medo de formular algo sem importância social. Pois nosso grupo acredita fielmente que o puro jornalismo é a representação da realidade. E queremos que nosso esforço seja a favor de uma sociedade melhor.

Durante a orientação com a Berna ficou claro que vamos explicar cada palavra do nosso problema e o nosso próximo passo será a hipótese.

Além disso, temos mais um livro para a coleção. Conhecida como a papisa em pesquisas de comunicação, vamos devorar a obra “Pesquisa de Comunicação”, de Maria Immacolata. Como tempo é dinheiro , na mesma hora fomos até a biblioteca para embarcar na leitura!

Hasta luego!!!

Perucas pensantes em sintonia

Mal consigo acreditar, mas é o que acontece neste exato momento em nosso grupo. Quatro cabeças, cheias de idéias e perspectivas, em perfeita sintonia, unidas por um ideal, queimando neurônios (juntas!) para conquistarmos (juntas!) o tal do TCC prometido, nosso Santo Graal! Isso graças ao auxílio constante dos professores, dos livros e, acima de tudo, da nossa própria vontade de fazer as coisas acontecerem. É força total na peruca!

Para uma quinta-feira chuvosa, fria, preguiçosa e digna de se abrigar debaixo dos cobertores e sequer pensar que a faculdade existe, eu diria que fizemos um grande progresso. Realizamos uma reunião na agência com nosso grupo de "peruquices" e resolvemos algumas das muitas pendências. Discutimos a fundo sobre a delimitação do nosso problema de pesquisa (que, realmente, é um problemão!), pegamos três livros na biblioteca que tratam sobre metodologia científica e aproveitamos e já garantimos um dos "ingredientes" da "cesta básica" da nossa turma, o livro "Pragmática do Jornalismo", do tio Chaparro. Sim, o fim de semana será de total intelectualidade.

Também mexemos um pouco no conteúdo and layout do nosso blog peruquense favorito. Estamos bem satisfeitas com ele agora, está a nossa cara. Essa descrição aí do topo tá um must! Autoria de dona Fabielitcha! Muita força na peruca!

Até +!

Um novo dia

E as cabecinhas não param de trabalhar. A todo o momento, pensamos em como chegar ao problema certo para que seja digno de uma pesquisa científica focada inteira em torno disso. Hoje, nosso grupo sentou com a professora Adriane Carvalho que nos ajudou bastante. Esclareceu algumas dúvidas e deu algumas sugestões também.

Para entendermos o problema, temos que fazer uma pesquisa a fundo para conhecer de fato o produto que vamos trabalhar. E por enquanto, vamos sustentar a idéia de problema que nós vínhamos pensando, para assim, poder melhorá-lo e seguir para a hipótese do trabalho, que segue a linha do questionamento do problema e propõe respostas.

A idéia agora é focar não somente na revista Capricho e sim em duas. A primeira revista ‘teen’ no mercado (Capricho) e na última. Mas, a cada dia, quando sentamos para conversar, nos deparamos com visões e opiniões diferentes que iluminam nossas idéias e as coisas tomam rumos que até ontem desconhecíamos.

Temos muito tempo para descobrir o que o dia de amanhã nos aguarda de novo =D e Força na peruca!

Beijos.

A caminho do problema

O nosso trabalho está indo bem, obrigada. Estamos empolgadas com o tema que dá fricção em nossos cérebros, mas para começar precisamos do problema de pesquisa que servirá para direcionar o trabalho. E nos enfiamos em uma encruzilhada, pois não sabemos colocar no papel nossas idéias e transformar em problema, são tantas idéias e todas parecem ser interessantes como pesquisa e ao mesmo tempo perigosas, porque não sabemos se ela corresponderá aos nossos anseios.

Ontem tivemos orientação com a Bernadete e ainda não delimitamos nosso problema. A orientação girava em torno da Revista Capricho: estudar a linguagem, o conteúdo. Mas demos a volta por cima na orientação, não queremos Capricho, queremos revistas teens, iremos citar como exemplo o conteúdo, a linguagem da Capricho, mas ela não será o foco da pesquisa.

Assista abaixo ao vídeo com os elementos que não podem faltar num TCC....

Inauguração do Blog “Força na Peruca”

Além de começar a semana, hoje nós inauguramos o blog “Força na Peruca”. A partir desta data vamos escrever todos os dias até o final do Trabalho de Conclusão de Curso (o TCC). Aqui iremos registrar toda a nossa trajetória, desde a pesquisa até o produto final. Queremos fazer da nossa experiência, um livro aberto ao público, onde outros estudantes e professores possam conhecer a fundo este processo tão importante na vida de um acadêmico. Nossa equipe tem certeza que, acima de tudo, este diário trará muito estímulo e empolgação para a elaboração do projeto.

Durante a aula de jornalismo científico nós tivemos “força na peruca” para entender toda metodologia cientifica que é de extrema importância nesta etapa do TCC. Parece complicado, mas como diz o professor Antônio Assis, tudo o que é novo assusta um pouco, porém com dedicação fica mais fácil. Por falar em dedicação, esta palavra é fundamental para nós. Posso afirmar que o comprometimento será total.

Um outro detalhe que preciso registrar, é a idéia de uma parceria com a Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância). Em uma conversa com a nossa orientadora, professora Bernadete Toneto, discutimos que a Andi é uma possível fonte para nosso trabalho. Amanhã pretendo pesquisar um pouco mais sobre este assunto.

Nós acreditamos que a Andi possa ser nossa aliada. Ou seja, meu grupo entra com a mão de obra e eles com a difusão. Porém, isso é apenas um projeto e muitas águas vão rolar. Não deixem de acompanhar os próximos dias!!! Para entender um pouco mais deste projeto acompanhe algumas informações na página inicial deste blog.

Tchau!!!

8 de Março - dia de comemorar o quê?

O Dia Internacional da Mulher tomou significados distintos no decorrer dos anos. A princípio, seria um dia para homenagear as operárias que morreram em um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em NY. Naquele dia, centenas de mulheres morreram protestando contra seus empregos medíocres. Mais tarde, elas serviram de exemplo para muitas mulheres continuarem a lutar por seu espaço na sociedade. Mas, hoje em dia, 8 de Março parece ser um dia que algum babaca machista criou para poder fazer a infame piadinha: "e o dia do homem, qual é?" e um outro imbecil responde: "todos os outros 364 dias do ano, oras!". Afinal, a violência continua, o preconceito está cada vez maior, as mulheres cada vez mais alienadas e submissas. Comemorar o quê?! Porque comemoramos o tal "dia da mulher"? Sim, já atingimos muitas coisas em relação aos séculos passados, como o direito ao voto e ao divórcio, mas ainda há muita luta pela frente e não podemos cruzar os braços! Para muitas, essa é uma data de conformismo, criada para as "feministas histéricas" pararem de encher o saco. É um dia feito para nos iludir de que tudo está bem, que estamos satisfeitas, que já conseguimos tudo o que queríamos, que, finalmente, temos os mesmos direitos dos homens.

Como já bem dizia Simone de Beauvoir, "não se nasce mulher; torna-se". Nesse dia, as alienadas vão assistir ao noticiário e pensar que tudo está lindo, que estamos simplesmente comemorando o "nosso" dia na Avenida Paulista. Comemorar o que, minhas filhas? A violência do teu marido? O sexismo? O preconceito? O seu salário ridículo? Ainda há muito pelo caminho até podermos comemorar o “nosso dia” dignamente. No entanto, as mulheres de verdade, estas sim vão sair da frente do fogão e ir à luta, vão protestar, vão botar a boca no mundo, e não somente no dia 8 do mês 3, e sim todos os dias de sua vida, pois isso sim é ser mulher, é ter atitude, é não desistir!

Nos dias atuais, com esse avanço tecnológico louco, todo mundo pode se expressar. Antigamente só podíamos nos reunir na Paulista e gritar um monte de coisas que quase ninguém entendia, mas hoje, existe aí o Orkut, os Blogs (como este!), o Youtube e até o MySpace. Por que não escrever um manifesto e espalhar por toda a rede? Ao invés de ficar fuçando no profile alheio, que tal participar das comunidades inteligentes que o Orkut possui ou comentar nos Blogs (sim! Ainda há inteligência na internet!)? Por que não filmar você e suas amigas falando algo bacana e inteligente e botar no Youtube? E o seu sonho de ter uma banda de protesto, cadê? O MySpace, o TramaVirtual e tantos outros estão aí para ajudar na divulgação. Não há desculpas para não protestar! Como já gritava a banda Bulimia "Não deixe que seus sonhos virem lembrança de uma dona de casa passiva e submissa". Saia do MSN e vá ler um livro, isso também é uma forma de protesto!

Vamos deixar a novela das 8 um pouco de lado (se possível, abandoná-la completamente!) e nos expressar, dizer o que pensamos, o que queremos! Cadê nosso direito ao aborto? Cadê nossos salários igualitários? Onde enfiaram a tal da igualdade entre os sexos?! Isso tudo não depende dos governantes, e sim de nós mesmas, MULHERES, dependemos da nossa própria pressão, da nossa raiva, da nossa "encheção de saco", como eles diriam. Vamos homenagear às tantas feministas que lutaram pelo o que temos hoje: vamos relembrar do incêndio na fábrica e abraçar, todos os dias, essa luta pela liberdade. Para merecermos um "Feliz dia da Mulher", devemos ser mulheres, e não simplesmente seres humanos do sexo feminino.

Feliz Dia da Mulher Revolucionária, mas só àquelas que realmente o são!!!

Um abraço a todas e VIVA LA WOMAN!