quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Fichamento: Jornalismo de Revista


Marília Scalzo
São Paulo: Contexto, 2003.
1ª edição; 112 p.


Pg 11 - Cap I - O que é uma revista?

“Por que ler uma notícia que já se conhece de véspera? O escritor colombiano Gabriel García Márquez é autor de uma frase lapidar, que serve especialmente para as revistas: “A melhor notícia não é a que se dá primeiro, mas a que se dá melhor.” Enquanto editores de sites e portais da internet disputam segundos e, na pressa, correm o risco de veicular notícias imprecisas ou mesmo erradas, os consumidores parecem cada vez mais interessados na informação correta e não no ineditismo” - Pg 13

Pg 14 - Pode chamar o leitor de você
*A segmentação da revista, diferente dos outros meios

Pg 16 – Comunicação de massa, mas não muito
“...quando atingem públicos enormes e difíceis de distinguir, as revistas começam a correr perigo”.

Pg 17 - Cap II - Um pouco de história

“A revista feminina que se tornou mais sucesso – Cosmopotitan, conhecida no Brasil como NOVA – a revista tem hoje 48 edições, 25 idiomas, espalhadas pelo mundo” - Pg 25

Pg 27 - Cap III - A evolução das revistas no Brasil

Pg 30 - Fenômenos editoriais

Pg 33 - Só para mulheres

Pg 37 – Cap IV - O que diferencia uma revista dos outros meios?

“Como já foi visto, revista trata o leitor de você, fala com ele diretamente e , as vezes, com intimidade. Para fazer isso, contudo, primeiro é preciso ouvi-lo.”
*Por meio de: Contato, cartas, telefone, pesquisas ou mandar equipe aptras de leitoras (escutar periodicamente o público) Pg 38
*Observar um leitor com as revistas, com o quê ele ri, fica sério, pula página, volta página “Esse tipo de observação silenciosa é, na verdade, a melhor bússola para quem escreve revista” – Pg 39

Pg 39 – Revista, aonde quer que você vá
É fácil de carregar, fácil de guardar e possui qualidade em leitura
*Tamanhos de revistas – Pg 40
“Comuns 20,2 x 26,6 cm – revista Veja e Time por exemplo”
“É a que representa melhor utilização do papel e, por isso, uma maior economia”.
“Revistas femininas Européias, por exemplo, estão reduzindo seu formatoto, aproximando-se do tamanho tradicional do livro, para caber na bolsa das mulheres – ‘revistas de bolso’.”
“Revistas tem maior durabilidade”.

Pg 41 – Não sai todo dia

Pg 44 – Cap V - Como anda o mercado para as revistas?

“... as revistas descobriram que não podem depender só (ou pelo menos não tanto) de receita publicitária... Os meios impressos, em geral, terão que voltar a ganhar dinheiro com circulação, seja assinantes ou com vendas em bancas e outros pontos alternativos”.
“Revistas, na verdade, podem ser chamadas de ‘supermercados culturais’. Elas refletem a cultura dos lugares, o estilo de vida e, numa sociedade consumista como a em que vivemos, não é de se estranhar que, apesar da crise econômica, as revistas que incentivam a febre pelas compras estejam em alta e apresentam um tendência significativa do mercado editorial” – Pg 45

Pg 45 – Feitas sob medida
“Revistas feitas sob medida encomendada para empresas ou grupos – Publicações Institucionais”.

Pg 47 – Explosão de títulos populares
*Classe C e D

Pg 49 – A segmentação e os caminhos possíveis
“Quem quer cobrir tudo acabada não cobrindo nada e quem quer falar com todo mundo acaba não falando com ninguém”.
*Segmentação da segmentação.
“A revista fica no meio termo. Não falar com todo mundo (como fazem tevê e jornal) e não individualizar seu leitor (como faz a internet)”.

Pg 50 – O impacto dos meios eletrônicos
“Na concorrência difusa entre os meios, o segredo é ser o que realmente é. No caso, o segredo é ser REVISTA”. – Pg 52

Pg 52 – Entretenimento não pe bicho papão

Pg 53 – Cap VI - O que é um bom jornalista de revista?

“O bom jornalista de revista deve, o tempo todo, se perguntar se está fazendo o melhor, se está se dedicando a melhorar a qualidade do que faz e contribuindo para uma imprensa mais ética e mais responsável”.
“... e nunca deve também ser arrogante, achar que pode tudo..” – Pg 54

Pg 54 – De novo, o leitor em primeiro lugar
“A primeira regra é: não escrever para si mesmo.”
“A segunda decorre a primeira: imagine como prestador de serviços.”

Pg 55 – O risco da especialização
“... pode perder a curiosidade típica do leitor comum”.
“Correm o risco de começar a comunicar-se em linguagem cifrada”. – Pg 56

Pg 57 – Para escrever bem
“A receita, se é que existe uma, é escrever muito e ler mais ainda.”
“Quem tem o maior número de informação qualificadas na mão tem muito mais chances de escrever uma boa reportagem, um bom artigo ou uma boa notícia do que aquele que simplesmente ‘escreve bonito’”.
“Procure sempre a simplicidade como regra”.
*Mais informação. Na hora de selecionar as informações, ele começa a ficar bom. “escrever é cortar palavras” – Carlos Drummont de Andrade. - Pg 58.

Pg 58 – Uma história, muitos jeitos de contá-la

Pg 59 – Trabalho em equipe e diálogo
“Ouvir todas as partes e chegar às melhores soluções é uma das maiores qualidades que deve ter um profissional que trabalha em revista”.

Pg 61 – Cap VII - O que é uma boa revista?

“Uma boa revista começa com um bom plano editorial e uma missão definida – um guia que vai ajuda-la a posicionar-se objetivamente em relação ao leitor e ao mercado”.
“... contudo, deve ser constantemente reavaliado e atualizado para não envelhecer precocemente”.
“Manter o foco no leitor”. – Pg 62

Pg 63 – Capa: Síntese irresistível da edição
“A chamada principal e a imagem da capa devem-se complementar, passando uma mensagem coesa e coerente”.

Pg 65 – Pauta: Onde está a notícia?
“... se essa notícia é relevante para suas leitoras, a revista terá que encontrar uma forma de publicá-la sob um enfoque que ninguém ainda deu (complementada, analisada, interpretada e bem fotografada)”.
“O tom e linguagem que vão percorrer todas as páginas, se não forem os mesmos, devem ser o mais semelhante possível”.

Pg 66 – Design de revista não é arte
“... revistas para pessoas mais velhas terão um corpo e uma entrelinha maior para facilitar a leitura, para crianças terá, necessariamente, textos mais curtos”. – Pg 67
“... revistas para adolescentes, naturalmente mais inquietos e ávidos por novidades, tendem a necessitar de reformulação de sua linguagem visual com mais freqüência...” Atualizar-se – Pg 68

Pg 69 – Mais do que mil palavras
Primeira coisa que se vê – fotografia
“Ter fotos boas nas mãos é fundamental e saber posiciona-la (o canto direito de uma pág ímpar, por exemplo)”.
“Legendas inteligentes – entrar no assunto”.
*Fotos produzidas: Ilustração, Reportagem visual – Pg 72

Pg 74 – Infografia: O que é e como usar
“Simplificar um infográfico, tirar todos os excessos meramente decorativos, é muitas vezes o grande segredo para deixa-lo mais claro” – Pg 75

Pg 75 – Texto que deixa o leitor feliz
“Conhecendo o leitor, sabe-se exatamente o tom do leitor ou como diria o jornalista Eugênio Bucci, em ‘leitorês”
“Antes de escrever, o jornalista tem que perder o medo de perguntar. Jornalista não é quem sabe, mas quem conhece sabe”.
“Para encadear bem um texto não há segredo: é preciso estabelecer um plano do que procurar. As melhores palavras, as melhores frases e reescreve-las quantas vezes for necessário, ou possível”
*Leia o texto em voz alta
*Peça para outras pessoas lerem e aceite idéias
*Quanto mais leituras, melhor o texto ficará. – Pg 77

Pg 79 – Cap VIII - Ética no jornalismo de revista

Pg 82 – Relação com Publicidade
“Para os leitores, o valor das revistas está tanto no conteúdo editorial como na publicidade. Entretanto, a integridade e a durabilidade de nossas revistas depende de que não haja confusão entre os dois”.
“Se não houver clara distinção entre editorial e publicidade, ambos perdem a credibilidade e afeta na credibilidade da revista”.

Pg 87 - Cap IX - Revista na prática – ou como acertar o foco no leitor

**O último capítulo, Marília Scalzo, hoje diretora do Curso Abril de Jornalismo, conta a história do ‘reposicionamento’ de mercado vivido pela revista CAPRICHO entre 1990 e 1992 e a experiência que obteve quando trabalhalhou na revista como Redatora Chefe.

Jornalismo e Preconceito – Pg 88
Derrubar preconceitos sobre revistas ou certa segmentação.
“A Capricho é muito peculiar,l ideal para entender o que chamo de ‘forte relação ente leitor e sua revista”.
Essa faixa de público tem características diferenciada. Adolescentes escrevem e se comunicam muito mais com suas revistas do que as mulheres adultas
“As moças evoluíram muito nos últimos 50 anos e conseqüentemente a publicação p/ elas também”.
Da moça moderna para a “gatinha” – Pg 91
Tentar, errar, tentar de novo – Pg 82
Todos os ouvidos para a leitora – Pg 83
Que fotos? Que modelos? Que cara? – Pg 94
Como e quando escrever? – Pg 97
Critica e autocrítica – Pg 98
Anúncios e preconceito – Pg 98
Final feliz não é o final – Pg 99

Pg 100 a 111 - fotos de capas das revistas antigas.

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